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Suspeito de ataque em Boston é identificado, mas não é preso

Investigadores acreditam ter identificado um suspeito do ataque a bomba na Maratona de Boston através de um vídeo gravado antes das explosões

Boston: investigadores recolheram milhares de evidências, de fotos tiradas de telefones celulares na hora da explosão a pedaços de estilhaços retirados das pernas das vítimas. (REUTERS/Jessica Rinaldi)

Boston: investigadores recolheram milhares de evidências, de fotos tiradas de telefones celulares na hora da explosão a pedaços de estilhaços retirados das pernas das vítimas. (REUTERS/Jessica Rinaldi)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 16h33.

Boston- Investigadores acreditam ter identificado um suspeito do ataque a bomba na Maratona de Boston através de um vídeo gravado antes das explosões, e um comunicado oficial deve ser feito ainda nesta quarta-feira, disse uma fonte de segurança.

No entanto, nenhuma prisão foi realizada, confirmaram a polícia de Boston e o escritório da Procuradoria-Geral dos Estados Unidos em Boston.

A polícia pode fazer um apelo ao público por mais informações em uma entrevista coletiva nesta quarta-feira, segundo uma fonte do governo dos EUA.

Mais cedo, a CNN informou que um suspeito estava sob custódia, citando fontes de segurança. Mas depois a emissora citou três fontes de segurança, que disseram que não havia prisão relacionada às duas explosões de segunda-feira, que mataram três pessoas e feriram 176.

A identificação de um possível suspeito é a primeira grande revelação divulgada publicamente sobre a investigação.

Investigadores recolheram milhares de evidências, de fotos tiradas de telefones celulares na hora da explosão a pedaços de estilhaços retirados das pernas das vítimas.

Com base em fragmentos de metal, tecido, fios e uma bateria recuperados na cena das explosões, o foco voltou-se para quem pode ter feito as bombas dentro de panelas de pressão e as levado em pesadas bolsas de nylon preto para a linha de chegada da corrida, uma das mais famosas do mundo e assistida por milhares de espectadores.

Um trecho de quase um quilômetro da rua Boylston e vários quarteirões próximos permaneceram fechados, enquanto investigadores procuravam pistas do pior ataque em solo norte-americano desde os ataques com aviões sequestrados em 11 de setembro de 2001.

Cidades em todo os Estados Unidos estavam em alerta depois das explosões de segunda-feira em Boston.


Somando-se ao nervosismo, o FBI informou que uma correspondência endereçada ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com uma substância suspeita foi recebida no setor de triagem de correio da Casa Branca, na terça-feira, e que testes preliminares mostraram que continha o veneno letal ricina.

Na terça-feira, autoridades norte-americanas interceptaram uma carta enviada ao senador do Mississipi Roger Wicker que testes preliminares também mostraram conter ricina.

O FBI disse, no entanto, que os agentes não haviam encontrado nenhuma ligação entre as cartas e o ataque em Boston.

As três pessoas mortas com as explosões na linha de chegada da maratona foram um menino de 8 anos, uma mulher de 29 anos e uma estudante chinesa de pós-graduação da Universidade de Boston.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque.

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