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Suspeito de assassinato no Facebook se mata em perseguição

Steve Stephens era acusado de ter atirado em Robert Godwin no domingo e publicar o vídeo do assassinato na rede social

Facebook: ele se tornou o alvo de uma busca nacional (Cleveland Police/Handout/Reuters)

Facebook: ele se tornou o alvo de uma busca nacional (Cleveland Police/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de abril de 2017 às 13h18.

Última atualização em 18 de abril de 2017 às 14h38.

O criminoso que ficou conhecido como "assassino do Facebook" foi encontrado morto na cidade de Erie após uma rápida perseguição policial na manhã desta terça-feira, informou a polícia do estado da Pensilvânia.

Steve Stephens, que no domingo matou com um tiro um idoso escolhido ao acaso em Cleveland (Ohio) e divulgou o vídeo do assassinato na rede social Facebook, foi achado morto em seu veículo com um ferimento fatal de bala causado por si mesmo, de acordo com o Twitter da polícia local.

As forças de segurança federal e de vários estados começaram a procurarar Stephens no domingo, perante o temor de que continuasse a matar como prometeu em outro vídeo posterior ao assassinato.

"Steve Stephens foi visto nesta manhã por integrantes da Polícia Estatal da Pensilvânia no condado de Erie. Após uma breve perseguição, Stephens se suicidou com um tiro", informou a corporação pela rede social Twitter.

A polícia de Erie confirmou que Stephens foi encontrado no mesmo Ford Fusion branco com o qual fugiu no domingo, após matar Robert Godwin, de 74 anos.

As forças de segurança de cinco estados, incluindo a Pensilvânia, estavam em alerta e contavam com a ajuda do FBI, que tinha prometido uma recompensa de US$ 50 mil por informação que levasse à captura.

Stephens, de 37 anos e morador de Cleveland, tinha escrito em sua conta no Facebook antes do assassinato que queria matar e em suas mensagens culpava a ex-namorada, que identifica como Joy Lane, pelas atrocidades que planejava cometer.

Apesar de dizer que tinha matado outras pessoas e que pensava em continuar com os assassinatos, as autoridades não têm indícios que Stephens tenha cometido mais homicídios além do de Godwin.

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