Mundo

Suspeito confessa entrega de explosivos antes de atentado

O suspeito, detido na semana passada quando tentava fugir para o Camboja, foi levado para o local do encontro, em pleno centro de Bangcoc


	Suspeito que entregou bombas do atentado em Bangcoc: "A mochila era pesada. A bomba pesava de três a cinco quilos. Ele sabia que transportava uma bomba", falou
 (AFP / Nicolas Asfouri)

Suspeito que entregou bombas do atentado em Bangcoc: "A mochila era pesada. A bomba pesava de três a cinco quilos. Ele sabia que transportava uma bomba", falou (AFP / Nicolas Asfouri)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 09h08.

Um dos suspeitos detidos como parte da investigação do atentado de 17 de agosto em Bangcoc confessou que entregou os explosivos à pessoa que instalou a bomba, anunciou a polícia.

"Neste local, ele se reuniu com o homem de camisa amarela para entregar a mochila com a bomba", afirmou o porta-voz da polícia, Prawut Thavornsiri, durante a reconstituição do momento, que contou com a presença da imprensa.

"A mochila era pesada. A bomba pesava de três a cinco quilos. Ele sabia que transportava uma bomba", completou.

O suspeito, detido na semana passada quando tentava fugir para o Camboja, foi levado para o local do encontro, em pleno centro de Bangcoc.

Yusufu Mieraili, que usava um colete à prova de balas, mostrou como abandonou o local em um mototáxi depois de entregar os explosivos.

O suspeito, que teve as impressões digitais detectadas em um dos apartamentos de Bangcoc utilizados pelos criminosos, confessou na segunda-feira a posse de explosivos.

A investigação, no entanto, não conseguiu determinar os motivos do ataque, assim como não conseguiu encontrar o homem que colocou a bomba no templo hinduísta.

O ataque ao santuário, sem precedentes na Tailândia, deixou 20 mortos e mais de 120 feridos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaTailândiaTerrorismo

Mais de Mundo

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido

Eleições na Romênia agitam país-chave para a Otan e a Ucrânia

Irã e Hezbollah: mísseis clonados alteram a dinâmica de poder regional