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Surto de Mers é principal risco para aviação, diz executivo

Segundo um dos principais arrendadores de aeronaves, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio subiu para o topo da lista dos riscos enfrentados pelo setor


	Vírus Mers: um surto de Mers na Coreia do Sul, que começou no mês passado e é o maior fora da Arábia Saudita, já infectou 166 pessoas, matando 24 delas
 (REUTERS/Kim Hong-Ji)

Vírus Mers: um surto de Mers na Coreia do Sul, que começou no mês passado e é o maior fora da Arábia Saudita, já infectou 166 pessoas, matando 24 delas (REUTERS/Kim Hong-Ji)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 18h08.

Paris - A Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) subiu para o topo da lista dos riscos enfrentados pela indústria de aviação, disse um dos principais arrendadores de aeronaves, superando preocupações tradicionais com combustível e moedas.

Um surto de Mers na Coreia do Sul, que começou no mês passado e é o maior fora da Arábia Saudita, já infectou 166 pessoas, matando 24 delas.

"Você vê as companhias aéreas cancelando alguns voos de Taiwan para a Coreia e grupos de turismo começando a cancelar. Por isso, esperamos superar isso rapidamente e que o mundo tenha aprendido com a Sars", disse o chefe-executivo da empresa de leasing BOC Aviation, Robert Martin, à Reuters.

Ações de empresas de aviação tailandesas e do setor hoteleiro caíram nesta sexta-feira após a Tailândia confirmar seu primeiro caso de Mers.

O caso tailandês pode agravar os temores na Ásia de uma repetição de um surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), entre 2002 e 2003, que começou na China e matou cerca de 800 pessoas em todo o mundo.

"Isso se tornou o risco número um ao longo das últimas semanas. O problema com a Mers é que é mais difícil de pegar, mas a taxa de mortalidade é mais elevada, uma vez que você tem a doença", disse Martin em entrevista.

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