Nicolás Maduro: oito magistrados solicitaram a detenção de Maduro, assim como uma instância a Interpol para que lance um "alerta vermelho em nível mundial" com o objetivo de capturá-lo (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
EFE
Publicado em 6 de março de 2018 às 18h56.
Miami - O Supremo Tribunal venezuelano no exílio aceitou para trâmite nesta terça-feira uma denúncia da ex-procuradora-geral Luisa Ortega na qual se acusa o presidente Nicolás Maduro de crimes de corrupção relacionados com a Odebrecht e pediu a Interpol que emita uma ordem de captura contra ele.
Segundo uma ata lida pelo magistrado "legítimo" Rommel Gil, durante o governo do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), no qual Maduro era chanceler, foram realizadas contratações com a Odebrecht no valor de US$ 2,5 bilhões.
A denúncia de Ortega se relaciona com "pagamentos feitos a funcionários públicos e empresas fantasmas por parte da construtora".
No julgamento preliminar de mérito convocado hoje em Coral Gables, cidade próxima a Miami, oito magistrados solicitaram a detenção de Maduro, assim como uma instância a Interpol para que lance um "alerta vermelho em nível mundial" com o objetivo de capturá-lo.