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Supremo do México confirma direito de adoção por casais gays

A Suprema Corte confirmou que casais gays podem adotar crianças, ao declarar inconstitucional um artigo no sentido inverso aprovado em estado mexicano

Ativistas da comunidade LGBT participam da parada gay, em Acapulco, México (Pedro Pardo/AFP/AFP)

Ativistas da comunidade LGBT participam da parada gay, em Acapulco, México (Pedro Pardo/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 21h55.

México - A Suprema Corte de Justiça do México confirmou nesta terça-feira que os casais homossexuais têm o direito de adotar crianças, ao declarar inconstitucional um artigo no sentido inverso aprovado no Estado de Campeche.

Por nove votos contra um, o Supremo declarou inconstitucional a lei estadual de Campeche, que viola dois artigos da legislação federal sobre questões de orientação sexual.

O artigo impugnado está na Lei de Sociedades Civis de Convivência, em vigor em Campeche desde dezembro de 2013 e que autoriza os casais do mesmo sexo a manter um vínculo legal, mas não admite a adoção.

Em junho passado, a Suprema Corte do México decidiu que os juízes dos tribunais inferiores devem conceder amparo aos recursos de casais gays que desejam contrair matrimônio, o que de fato legaliza o casamento homossexual.

A Cidade do México foi a primeira da América Latina a legalizar a união de pessoas do mesmo sexo, ao aprovar, em 2007, a chamada "sociedade de convivência". Em 2010 aprovou o direito de adoção por parte de casais gays.

Os estados de Coahuila e Quintana Roo também reformularam seus códigos civis para legalizar o casamento homossexual.

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