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Suprema Corte dos EUA suspende 3 execuções por injeção letal

A Suprema Corte americana suspendeu execuções de condenados à morte em Oklahoma, à espera da revisão do procedimento de injeção letal


	Cela para aplicação da injeção letal: procedimento será avaliado em abril
 (Paul Buck)

Cela para aplicação da injeção letal: procedimento será avaliado em abril (Paul Buck)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 21h25.

A Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu nesta quarta-feira as execuções de três condenados à morte em Oklahoma, à espera da revisão do procedimento de injeção letal desse estado do sul do país.

O procedimento será avaliado em abril.

A execução do assassino condenado Richard Glossip estava prevista para esta quinta-feira. Ele seria executado com um coquetel de três drogas, entre elas o midazolam.

A combinação foi usada em uma execução nesse estado, em abril do ano passado, e deixou o condenado vivo por mais de 40 minutos, segundo testemunhas.

Na semana passada, a Suprema Corte admitiu o caso de Glossip e de outros dois reclusos. Os três alegam que os métodos das execuções violam a proibição constitucional de se aplicar castigos cruéis e incomuns.

O midazolam é um anestésico sem aprovação da FDA, a agência americana que regula o setor de remédios e alimentos.

Hoje, a instância máxima da Justiça americana declarou que as "execuções, nas quais se utiliza o midazolam, estão suspensas, pendentes da disposição final para este caso".

O próprio governo de Oklahoma pediu o adiamento das execuções até que a corte chegue a uma sentença.

O caso deve ser examinado em abril e decidido até final de junho. A sentença final poderá afetar todas as execuções, nas quais o midazolam é usado.

Em 2008, a Suprema Corte determinou que as injeções letais eram constitucionais, mas, desde então, a maioria dos estados mudou os protocolos, devido à escassez dos produtos utilizados no passado.

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