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Supostos ataques da Al Qaeda contra forças do Iêmen matam 40

Cerca de 30 soldados morreram quando carros-bomba explodiram em campo militar em al-Nashama, e em torno de 10 policiais foram mortos por homens em Mayfaa

Soldados mortos após ataque: Autoridades acreditam que membros da Al Qaeda na Península Arábica estão por trás de ambos os ataques, disseram fontes de segurança (Reuters)

Soldados mortos após ataque: Autoridades acreditam que membros da Al Qaeda na Península Arábica estão por trás de ambos os ataques, disseram fontes de segurança (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2013 às 08h41.

Áden - Supostos militantes da Al Qaeda mataram cerca de 40 soldados e policiais em ataques a dois alvos de segurança no sul do Iêmen nesta sexta-feira, disseram autoridades.

Cerca de 30 soldados morreram quando dois carros-bomba explodiram em um campo militar em al-Nashama, e em torno de 10 policiais foram mortos por homens armados na cidade de Mayfaa.

Autoridades acreditam que membros da Al Qaeda na Península Arábica (AQPA) estão por trás de ambos os ataques, disseram fontes de segurança. A AQPA é vista por países ocidentais como uma das ramificações mais perigosas da Al Qaeda, por ter tentando explodir artefatos em linhas aéreas internacionais.

Uma bomba escondida em um carro explodiu em meio a um grupo de soldados no portão do acampamento de Al Nashama, enquanto o motorista tentava entrar no campo. O outro carro-bomba já estava dentro do campo ao ser detonado, disse uma das fontes de segurança.

Em Mayfaa, atiradores abriram fogo em um quartel-general, matando cerca de dez pessoas antes de escaparem em veículos militares roubados, disseram moradores locais.

Manter a estabilidade no empobrecido Iêmen é uma prioridade para Washington e Estados do Golfo, por causa da localização do país, próximo a importantes rotas petrolíferas e à Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo.

Ambos os ataques ocorreram na província de Shabwa, no sul do Iêmen, uma conturbada região sem lei que já foi cenário de muitos confrontos em anos recentes entre militantes islâmicos e forças de segurança.

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