Tiroteio: o falecido é suspeito de ter atirado contra dois policiais e um pedestre (Scanpix Denmark/Jens Noergaard Larsen/Reuters)
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2016 às 09h56.
Um dinamarquês com supostos vínculos com o grupo extremista Estado Islâmico (EI), suspeito de atirar contra dois policiais em Copenhague durante uma operação da unidade de combate a entorpecentes, morreu em consequência de ferimentos provocados por tiros, anunciaram os investigadores.
"O homem de 25 anos morreu durante a noite no hospital nacional", afirma um comunicado da Autoridade Independente de Queixas contra a Polícia, que investiga as circunstâncias da morte.
De acordo com a polícia, o homem, nascido na Bósnia e identificado pela imprensa como Mesa Hodzic, tinha "aparentemente vínculos com Millatu Ibrahim (grupo de extremistas de origem alemã implantado na Dinamarca) e simpatias pelo EI. Nada leva a crer, no momento, que isto teve um papel no tiroteio".
O falecido é suspeito de ter atirado contra dois policiais e um pedestre que ficaram feridos em Christiania, bairro de Copenhague, na quarta-feira à noite.
Ele conseguiu fugir, mas foi detido na manhã de quinta-feira, gravemente ferido.
De acordo com o canal TV2, o dinamarquês foi detido com quase 50 quilos de haxixe e três quilos de maconha.
Nesta sexta-feira, alguns moradores de Christinia, um bairro autoadministrado fundado por hippies nos anos 1970, tentaram destruir as casas dos vendedores de haxixe, por considerar que o comércio prejudica a segurança da área.