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Suposto autor de ataque em Berlim transitou pela França

"Um homem que corresponde ao assassino foi visto na quinta-feira, 22 de dezembro, no período da tarde na plataforma da estação", disse uma fonte

Berlim: Anis Amri foi morto na madrugada de sexta-feira durante uma blitz policial em Milão (Reuters)

Berlim: Anis Amri foi morto na madrugada de sexta-feira durante uma blitz policial em Milão (Reuters)

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AFP

Publicado em 26 de dezembro de 2016 às 17h10.

A análise de imagens de câmeras de segurança confirmou que Anis Amri, o suposto autor do ataque de Berlim, morto na sexta-feira pela polícia italiana em Milão, passou por Lyon, no centro-leste da França, indicou nesta segunda-feira uma fonte próxima à investigação.

"Um homem que corresponde ao assassino foi visto na quinta-feira, 22 de dezembro, no período da tarde na plataforma da estação, usando um boné e uma mochila", disse a fonte não identificada, confirmando informações publicadas pela imprensa.

"Ele aparece sozinho nas imagens", afirmou, acrescentando que as investigações seguem em andamento para determinar como Anis Amri deixou a capital alemã para chegar na Itália, passando pela França.

Este tunisiano de 24 anos é suspeito de matar 12 pessoas e ferir dezenas de outras na segunda-feira, 19 de dezembro, em um mercado de Natal em Berlim.

Anis Amri foi morto na madrugada de sexta-feira durante uma blitz policial em Milão, pondo fim a uma caçada de quatro dias em toda a Europa.

Passagens de trem para o trajeto Lyon-Chambéry-Milão via Turim, pagas em dinheiro, foram encontradas com ele, mas o ministro do Interior francês, Bruno Le Roux, pediu "cautela" sobre sua rota enquanto se aguardava os resultados da investigação.

A análise das câmeras da estação de trem de Chambéry, nos Alpes franceses, ainda está em curso.

As autoridades alemãs estão à procura de possíveis cúmplices, enquanto três parentes do suposto assassino, incluindo seu sobrinho, foram presos no sábado na Tunísia.

Este último "confessou estar em contato" com o seu tio através do aplicativo criptografado Telegram, de acordo com o ministério do Interior da Tunísia.

Segundo o ministério, ele também informou ter jurado lealdade, assim como Anis Amri, ao grupo extremista Estado Islâmico, que reivindicou o ataque de Berlim.

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