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Suposto ataque liderado pelos EUA na Síria fez 62 mortes

O Observatório Sírio de Direitos Humanos e o grupo de ativistas de Deir ez-Zor acusaram a coligação internacional de ser responsável pelo ataque

Síria: entre os mortos estão pelo menos 42 civis, dos quais 11 eram menores de idade e seis mulheres (John Moore/Getty Images)

Síria: entre os mortos estão pelo menos 42 civis, dos quais 11 eram menores de idade e seis mulheres (John Moore/Getty Images)

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EFE

Publicado em 16 de maio de 2017 às 07h41.

Cairo - Os mortos pelo bombardeio de segunda-feira contra a cidade de Bukamal, na Síria, subiram para 62, segundo a última recontagem publicada nesta terça-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, afirmando que o ataque foi realizado por supostos aviões da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.

A ONG disse que entre os mortos estão pelo menos 42 civis, dos quais 11 eram menores de idade e seis mulheres. No grupo de civis mortos há 14 deslocados iraquianos.

Além disso, pelo menos 20 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram nos bombardeios, que tiveram como alvo os arredores das mesquitas da Misericórdia e Al Imam, assim como a região de Al Hayana.

O Observatório não descartou que o número de mortos possa aumentar, já que há feridos graves e desaparecidos entre os escombros.

A cidade de Bukamal, controlada pelos jihadistas, está na fronteira entre as províncias de Deir ez-Zor (Síria) e Anbar (Iraque).

O Observatório e o grupo de ativistas de Deir ez-Zor acusaram a coligação internacional de ser responsável pelo ataque.

No entanto, o porta-voz da coligação, o coronel americano John Dorrian, negou ontem em sua conta no Twitter que a aliança tenha feito o ataque.

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