Mundo

Sul-africanos ameaçam queimar mina de Marikana

Cerca de dois mil manifestantes ameaçaram matar os gerentes da companhia proprietária da mina, a Lonmin


	Centenas de pessoas prestam homenagens aos mineiros mortos: os grevistas decidiram retornar para o povoado de Marikana, onde ocorreu o massacre do mês passado
 (©AFP / Stephane de Sakutin)

Centenas de pessoas prestam homenagens aos mineiros mortos: os grevistas decidiram retornar para o povoado de Marikana, onde ocorreu o massacre do mês passado (©AFP / Stephane de Sakutin)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2012 às 20h37.

Marikana (África do Sul) - Vários mineiros sul-africanos ameaçaram queimar durante uma manifestação realizada nesta quarta-feira a mina Marikana, onde em 16 de agosto um confronto entre trabalhadores e a polícia terminou com 34 operários mortos.

Cerca de dois mil manifestantes ameaçaram matar os gerentes da companhia proprietária da mina, a Lonmin, e queimar o setor de Karee, a maior jazida da companhia na região, com as pessoas dentro, se as operações no local não fossem interrompidas.

Após negociações, os grevistas decidiram retornar para o povoado de Marikana, onde ocorreu o massacre do mês passado, e esperar por uma resposta da direção da companhia.

Enquanto isso, a empresa, os sindicatos e o Ministério do Trabalho sul-africano continuam hoje conversas para chegar a 'um acordo de paz' que devolva a tranquilidade para Marikana e outras minas.

Os trabalhadores de Lonmin permanecem em greve há quatro semanas e reivindicam aumentos salariais. Ao todo, 44 pessoas já perderam a vida desde o início dos protestos em Marikana, entre elas dois policiais e dois guardas de segurança, que morreram na semana anterior ao massacre dos 34 mineiros.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁfrica do SulIndústriaMineraçãoPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado