Mundo

Suíça quer reforçar luta contra lavagem de dinheiro

País pretende implementar a troca automática de informações financeiras


	A ministra das Finanças suíça, Eveline Schlumpf
 (Fabrice Coffrini/AFP)

A ministra das Finanças suíça, Eveline Schlumpf (Fabrice Coffrini/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 14h17.

Zurique - A chefe do departamento financeiro suíço, Eveline Widmer-Schlumpf, pretende implementar a troca automática de informações financeiras na Suíça, um passo que pode enfraquecer ainda mais a prática de longa data de sigilo bancário do país alpino.

Eveline disse que a iniciativa pode ajudar na luta contra a lavagem de dinheiro e servir aos interesses da Suíça. Os comentário integram uma entrevista ao jornal suíço SonntagsZeitung.

Segundo as propostas, os clientes do sistema bancário suíço podem optar por pagar um imposto retido na fonte ou permitir que o seu banco forneça informação relevante diretamente para autoridades fiscais.

"É preciso discutir como, em casos de suspeita de fraude e evasão fiscais, informações bancárias possam ser acessadas", disse Eveline ao jornal.

O sigilo bancário suíço vem sendo alvo de pressão nos últimos anos pelos países que investigam contas sigilosas de seus cidadãos.

"Você não quer que sonegadores e fraudadores tenham um nível de proteção mais elevado do que as pessoas que agem corretamente", disse a chefe do departamento financeiro suíço.

Conforme Eveline, as propostas não significam o fim do sigilo bancário em geral. Ela acrescentou que se opõe a tornar públicos dados bancários ou dar a autoridades acesso irrestrito ao sistema. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CrimeEuropaLavagem de dinheiroPaíses ricosSuíça

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia