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Suíça pode não apoiar europeu para direção do FMI, diz jornal

Por causa da crise na Zona do Euro, ter um dirigente não europeu seria preferível, diz diretor do FMI

Substituto de Strauss-Kahn poderia ser substituído por não europeu, mas ministra francesa é preferida (Richard Drew/AFP)

Substituto de Strauss-Kahn poderia ser substituído por não europeu, mas ministra francesa é preferida (Richard Drew/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2011 às 11h03.

Zurique - A Suíça vai apoiar o melhor candidato para o cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional e não necessariamente um nome europeu, afirmou um representante do governo suíço na organização, a um jornal no domingo.

Em entrevista ao Der Sonntag, o diretor-executivo do FMI Rene Weber afirmou: "A Suíça não está a princípio apoiando um nome europeu. Para nós, qualificações, histórico e as exigências do cargo - manutenção de estabilidade monetária e relações financeiras - são importantes." Dada a crise de dívida da zona do euro, ter um dirigente não europeu seria preferível, afirmou Weber.

"Poderia ser melhor se uma pessoa externa indicar os pontos econômicos fracos dentro da zona do euro." Dominique Strauss-Kahn renunciou do posto de diretor-gerente do FMI depois de ser acusado de tentativa de estupro contra uma camareira de um hotel de Nova York em 14 de maio.

A ministra da Economia da França, Christine Lagarde, tem sido a candidata preferida de muitos governos europeus, mas países em desenvolvimento, que ganharam peso sobre a economia global, estão pedindo para Europa e Estados Unidos evitarem um acordo sobre a indicação do substituto de Strauss-Kahn.

O FMI tem sido dirigido por europeus desde que foi criado, no final da Segunda Guerra Mundial.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chega à Inglaterra na terça-feira, em uma viagem de três dias que marcará a primeira visita norte-americana de Estado ao país desde 2003.

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