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Suíça bloqueia US$ 80 mi relacionados a corrupção na Fifa

A Suíça já enviou para os Estados Unidos as primeiras evidências, que possibiliteram a sequência na acusação a dirigentes


	Fifa: a Suíça já enviou para os Estados Unidos as primeiras evidências, que possibiliteram a sequência na acusação a dirigentes
 (Fabrice Coffrini/AFP)

Fifa: a Suíça já enviou para os Estados Unidos as primeiras evidências, que possibiliteram a sequência na acusação a dirigentes (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 15h41.

Genebra - A Suíça bloqueou US$ 80 milhões (R$ 312,3 milhões) relacionados à investigação feira a partir dos Estados Unidos sobre o esquema de corrupção na Fifa, conforme divulgou nesta quarta-feira o Ministério da Justiça do país europeu.

O montante está depositado em um total de 13 contas bancárias, que ficarão impedidas de qualquer movimentação até que os trabalhos dos investigadores estejam encerrados.

Caso, ao término do processo, a Justiça dos EUA tomar decisão pelo confisco definitivo dos valores, será necessários fazer a solicitação da transferência junto ao governo suíço, diz o comunicado emitido pelo Ministério.

A Suíça já enviou para os Estados Unidos as primeiras evidências, que possibiliteram a sequência na acusação a dirigentes.

Entre os documentos, estão dados das contas bancárias que teriam sido utilizadas para movimentar propinas recebidas, em troca das comercialização de direitos de transmissão e marketing de campeonatos realizados nas Américas do Sul, Central e do Norte.

De acordo com a Procuradoria Geral dos Estados Unidos, os valores chegariam a centenas de milhões de dólares.

A Justiça americana já solicitou que a Suíça envie o processo referente a uma antiga investigação contra dirigentes da Fifa, encerrada em 2010, por considerar que as informções reunidas naquela época podem ser úteis hoje.

Nove dirigentes foram presos entre 27 de maio e 3 de dezembro, em Zurique, na Suíça, sendo que quatro, entre eles José Maria Marin, foram extraditados para os EUA. Um, o ex-presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo, foi enviado para o Uruguai. 

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