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Sudão do Sul inicia ofensiva militar contra rebeldes

O Exército do Sudão do Sul lançou uma ofensiva militar contra insurgentes leais ao líder rebelde David Yau Yau, matando 28 militantes


	Soldados sudaneses: "os líderes comunitários haviam recebido tempo para fazer um acordo para convencer Yau Yau a retornar, mas essas tentativas falharam", disse o porta-voz Philip Aguer
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Soldados sudaneses: "os líderes comunitários haviam recebido tempo para fazer um acordo para convencer Yau Yau a retornar, mas essas tentativas falharam", disse o porta-voz Philip Aguer (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 09h39.

Juab - O Exército do Sudão do Sul lançou uma ofensiva militar contra insurgentes leais ao líder rebelde David Yau Yau no Estado de Jonglei, no leste do país, matando 28 militantes, afirmaram autoridades nesta terça-feira.

Yau Yau liderou uma rebelião no ano passado, com o apoio de seu grupo étnico Murle, depois de perder as eleições locais de 2010.

Assassinatos por vingança entre homens das tribos Murle e Lou Nuer e uma campanha do governo cobrando com mão de ferro o desarmamento significam que as negociações de paz entre o governo de Juba e Yau Yau nunca saíram do papel.

"A operação começou", disse o porta-voz militar Philip Aguer à Reuters. "Os líderes comunitários haviam recebido tempo para fazer um acordo para convencer Yau Yau a retornar, mas essas tentativas falharam." Desde que conquistou a independência do Sudão em julho de 2011, o Sudão do Sul enfrenta dificuldades para impor lei e ordem em vastas áreas do território, repleto de armas depois da guerra civil de 1983 a 2005 com Cartum.

Aguer disse que 28 rebeldes foram mortos na segunda-feira durante confrontos na região de Kongkong, vários quilômetros a leste da cidade de Pibor.

O comissário do distrito de Pibor, Joshua Konyi, disse que civis foram aconselhados a se concentrarem em áreas urbanas para evitar serem pegos pela ofensiva do Exército.

"Disseram a eles para irem para a cidade, onde é seguro. As pessoas precisam ser protegidas. Cuidadores de gado devem ater-se ao rio", disse ele à Reuters.

Grupos de direitos humanos dizem que o Exército tem estimulado a dissidência ao cometer abusos, incluindo estupro e tortura, durante seu programa de desarmamento entre os Murle e os Lou Nuer, iniciada no ano passado.

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