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Submarino argentino pode ter sido finalmente encontrado

Submarino desapareceu há um ano no Oceano Atlântico, com 44 tripulantes que voltavam do porto de Ushuaia

ARA San Juan e sua tripulação: Tripulação  realizara exercícios militares em Ushuaia (Argentine Navy/Handout via REUTERS ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY/Reuters)

ARA San Juan e sua tripulação: Tripulação realizara exercícios militares em Ushuaia (Argentine Navy/Handout via REUTERS ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de novembro de 2018 às 17h28.

Buenos Aires - A empresa americana encarregada da busca ao submarino argentino ARA San Juan, desaparecido há um ano nas águas do Oceano Atlântico, encontrou um novo ponto de interesse a 800 metros de profundidade e com aproximadamente 60m de comprimento, que pode se tratar do aparelho perdido, informaram nesta sexta-feira fontes da Marinha Argentina.

O mais recente relatório de busca divulgado pelo corporação militar detalha que a companhia Ocean Infinity informou ontem à noite sobre esse novo contato - o número 24 da operação de busca que teve início no começo de setembro - depois de revisar imagens obtidas previamente.

A equipe está se deslocando para o local para investigar com um veículo operado por controle remoto.

Após dois meses de buscas - tempo mínimo que por contrato essa empresa americana deveria operar para achar o submarino - a Ocean Infinity já antecipou que nesta semana abandonaria a expedição, pelo menos de forma temporária, para partir para a África do Sul.

No entanto, este novo contato no fundo do oceano fez os planos serem atrasados.

Na quinta-feira, o desaparecimento do submarino completou um ano. Quando o aparelho sumiu, levava 44 tripulantes que voltavam do porto de Ushuaia - onde realizaram exercícios militares - para a base naval de Mar del Plata.

Nesse momento, começou uma intensa operação de busca, que contou com a ajuda de dezenas de países, a qual não teve sucesso.

Os parentes dos desaparecidos criticam duramente a gestão do Governo tanto no que diz respeito ao desaparecimento como à posterior operação da Ocean Infinity, conhecida por participar da infrutífera busca pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido em 2014.

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