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Strauss-Kahn visita sede do FMI e se despede de funcionários

Ex-diretor avisou da visita em memorando, e funcionários se reuniram para cumprimentá-lo

A justiça americana deciciu na terça-feira passada arquivar o processo por crimes sexuais contra Dominique Strauss-Kahn (David Karp/AFP)

A justiça americana deciciu na terça-feira passada arquivar o processo por crimes sexuais contra Dominique Strauss-Kahn (David Karp/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2011 às 19h29.

São Paulo - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn visitou nesta segunda-feira a sede da instituição em Washington para se despedir dos funcionários, constatou um fotógrafo da AFP.

Pouco depois das 15h30 locais (16h30 de Brasília), ao volante de um Audi preto e acompanhado por sua mulher, Anne Sinclair, Strauss-Kahn chegou à sede do órgão internacional que dirigiu desde 2007 até maio passado, quando foi preso após acusações de abuso sexual.

Strauss-Kahn, que na semana passada ficou em liberdade depois de o juiz ter rejeitado as acusações de agressão sexual e tentativa de estupro feitas pela camareira de hotel de Nova York, Nafissatou Diallo, queria visitar pela última vez seu antigo escritório em Washington e se despedir dos funcionários.

"O ex-diretor-gerente Dominique Strauss-Kahn afirmou que, em uma visita pessoal ao fundo no dia de hoje, gostaria de ter a oportunidade de dizer adeus a seu pessoal", segundo um memorando enviado aos funcionários obtido pela AFP.

"Todos os membros do pessoal que desejarem fazê-lo podem se reunir com ele esta tarde", completou o memorando.

O economista francês regressou à sua residência de Washington na sexta-feira depois de sua prisão em Nova York em maio. Não fez nenhuma declaração aos jornalistas que estavam na frente de sua casa, em um exclusivo distrito de Washington.

Strauss-Kahn, 62 anos, renunciou ao FMI em 19 de maio, cinco dias depois de sua prisão em Nova York. Tinha assumido seu cargo em novembro de 2007 e até sua renúncia tinha se dedicado a reestruturar a instituição. Foi substituído em julho pela ex-ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde.

Todos as acusações penais contra Strauss-Kahn foram retiradas na terça-feira, quando o promotor argumentou que a funcionária de hotel que o acusou de tentativa de estupro em 14 de maio não tinha um depoimento confiável.

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