Após a curta audiência, Strauss-Kahn deixou o tribunal com destino ao apartamento onde cumpre prisão domiciliar (Don Emmert/AFP)
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2011 às 20h51.
São Paulo - O ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, tentou, sem sucesso, pedir imunidade diplomática quando foi preso por tentativa de estupro de uma camareira de hotel, informam transcrições policiais divulgadas nesta quinta-feira.
As transcrições, divulgadas pela procuradoria, mostram que quando Strauss-Kahn estava sendo levado pela polícia de seu assento na primeira classe de um voo da Air France em 14 de maio, as primeiras palavras dele foram: "tenho imunidade diplomática".
Mais tarde, quando levado para Manhattan, Strauss-Kahn recuou quando questionado se tinha algum tipo de status diplomático, dizendo: "não, não, não. Não estou tentando usar isso, só quero saber se preciso de um advogado."
O FMI, do qual mais tarde Strauss-Kahn renunciou do cargo de diretor-gerente, informou dias depois de sua prisão que a imunidade não se aplicava ao caso, porque ele estava em Nova York para assuntos pessoais.