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Strauss-Kahn deve chegar a Paris no domingo, diz jornal

O jornal Le Figaro e o canal de TV LCI afirmaram que Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo de chefe do FMI por causa de um escândalo sexual, deve deixar Washington na noite de sábado

A justiça americana deciciu na terça-feira passada arquivar o processo por crimes sexuais contra Dominique Strauss-Kahn (David Karp/AFP)

A justiça americana deciciu na terça-feira passada arquivar o processo por crimes sexuais contra Dominique Strauss-Kahn (David Karp/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 18h23.

Paris - O ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn voltará a Paris na manhã de domingo com sua esposa, Anne Sinclair, depois de uma batalha judicial de três meses em Nova York contra acusações de abuso sexual, informaram duas fontes da mídia francesa nesta quarta-feira.

O jornal Le Figaro e o canal de TV LCI afirmaram que Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo de chefe do Fundo Monetário Internacional por causa do escândalo, deve deixar Washington na noite de sábado a bordo de um avião da Air France e chegar ao aeroporto Roissy Charles de Gaulle de Paris na manhã de domingo.

O Le Figaro afirmou em sua edição online que jornalistas tiveram acesso ao sistema eletrônico de reservas da Air France e notaram os nomes de Strauss-Kahn e de sua esposa viajando sob números diferentes de reservas, porém no mesmo voo.

Strauss-Kahn, que está livre para sair dos EUA depois que um tribunal de Manhattan retirou na semana passada as acusações contra ele de tentativa de estupro, recebeu calorosos aplausos durante sua visita à sede do FMI em Washington.

Mas sua volta à França pode não ser tão aclamada devido ao seu encontro sexual de nove minutos com uma camareira de hotel. O caso, que segundo seus advogados foi consensual, custou seu cargo no FMI e acabou com a esperança da esquerda francesa de tê-lo como vencedor da eleição presidencial de 2012.

Seus aliados socialistas aplaudiram a retirada das acusações, mas também expressaram desconforto sobre o assunto.

A líder do Partido Socialista, Martine Aubry, que pode ser candidata presidencial, se distanciou de Strauss-Kahn, alegando que concordava com o que outras mulheres diziam sobre o comportamento dele em relação às mulheres.

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