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Strauss-Kahn admite que tentou beijar jornalista

Ex-diretor do FMI teria dito a polícia que deixou Tristane Banon ir embora quando ela se recusou a beija-lo

O acusado Dominique Strauss-Kahn e a ré Tristane Banon (Fred Dufour/AFP)

O acusado Dominique Strauss-Kahn e a ré Tristane Banon (Fred Dufour/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 14h24.

Paris - O ex-diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn teria admitido ter tentado beijar uma jornalista francesa que apresentou uma denúncia contra ele por tentativa de estupro, publicou nesta sexta-feira o jornal francês "L'Express".

O político e economista teria reconhecido em 12 de setembro a tentativa de beijar a mulher quando testemunhou dentro da investigação preliminar aberta pela Polícia Judicial francesa, acrescentou o jornal, sem revelar as fontes que transmitiram a conversa.

Segundo este hipotético testemunho de DSK, ele teria tentado beijar Tristane Banon, quando esta o entrevistava para a preparação de um livro, pensando que "ela consentia", e quando a jovem rejeitou o beijo ele a teria deixado ir.

Esse relato difere do denunciado por Banon, que disse que quando tentou ir embora, Strauss-Kahn agarrou seu braço e a puxou contra o corpo, e ao tentar resistir os dois caíram no chão e começaram a brigar.

No entanto, a versão dada ao caso no livro do jornalista Michel Taubmann, "Le Roman Vrai de Dominique Strauss-Kahn", afirma que a denúncia de Banon "era totalmente falsa, uma cena imaginária".

O último interrogatório ao qual DSK foi submetido foi realizado na Brigada de Repressão da Delinquência em Paris, pela Polícia Judicial e durou cerca de duas horas. Ao final da investigação caberá ao promotor decidir se encerra ou não o caso.

Strauss-Kahn terá a oportunidade de se defender no telejornal de maior audiência da França, no canal "TF1", este domingo.

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