Mundo

STF nega mandado de segurança e mantém posse de Jader Barbalho

O mandado foi realizado pela senadora Marinor Brito, do PSOL, e teve liminar indeferida

O mandado tinha como objetivo suspender a posse de Jader Barbalho, que estava barrado pela Lei da Ficha Limpa (Divulgação)

O mandado tinha como objetivo suspender a posse de Jader Barbalho, que estava barrado pela Lei da Ficha Limpa (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2011 às 21h09.

Brasília – O mandado de segurança impetrado hoje (27) pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA) teve liminar indeferida pelo vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto, que está no exercício da presidência. O mandado tinha como objetivo suspender a posse de Jader Barbalho, marcada para amanhã, às 15h, no Senado.

Na decisão, o ministro declarou que a posse de Jader Barbalho durante o recesso parlamentar constitui “hipótese expressamente prevista” no Parágrafo 4º do Artigo 4º do Regimento Interno do Senado Federal”. O regimento dispõe que “durante o recesso, a posse realizar-se-á perante o presidente [da Casa], em solenidade pública em seu gabinete, observada a exigência da apresentação do diploma e da prestação do compromisso, devendo o fato ser noticiado no Diário do Senado Federal”.

No mandado de segurança, a defesa de Marinor Brito alegou que a Constituição Federal prevê que o Congresso Nacional só pode se reunir durante o recesso legislativo se houver convocação extraordinária ou, em caso de prorrogação da sessão legislativa. A senadora sustenta ainda que houve "abuso de direito", por parte do presidente da Mesa Diretora, José Sarney (PMDB-AP), ao comunicar, por meio de ofício, a reunião para a posse.

Marinor assumiu a vaga de segunda senadora eleita do Pará no ano passado depois de terminar a votação em quarto lugar. Isso só foi possível porque os registros do segundo e do terceiro candidatos mais votados, Barbalho e Paulo Rocha, respectivamente, foram negados de acordo com a Lei da Ficha Limpa. Com a anulação dos efeitos da lei para 2010, eles se tornaram novamente elegíveis.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesPolítica

Mais de Mundo

Argentina encerra comissão investigadora de suposta fraude envolvendo Milei

Trump diz que trabalhadores não perderão cobertura de saúde com plano fiscal

Hamas denuncia que não há 'negociações reais' para cessar-fogo em Gaza

Governo Trump cancela mais US$ 60 milhões de verbas destinadas à Universidade Harvard