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Sri Lanka busca respostas – e aponta para extremistas islâmicos

Série de ataques no domingo deixou 290 mortos e levou a toque de recolher no país

Ataque no Sri Lanka: católicos respondem por menos de 8% da população do país (Athit Perawongmetha/Reuters)

Ataque no Sri Lanka: católicos respondem por menos de 8% da população do país (Athit Perawongmetha/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2019 às 07h05.

Última atualização em 24 de abril de 2019 às 11h26.

O governo do Sri Lanka acredita que grupos extremistas islâmicos estão por trás dos ataques a bomba que mataram 290 pessoas e deixaram outras 500 feridas durante o domingo de páscoa na capital do país, Colombo. A informação foi antecipada pelo Wall Street Journal na manhã desta segunda-feira e revela o caminho das investigações das autoridades do país.

Autoridades afirmaram que um grupo conhecido como National Thowheed Jamath estava planejando ataques no Sri Lanka, mas que os alertas não eram específicos o suficiente, nem incluíam hotéis e pontos turísticos como alvos. Todos os terroristas, afirmou o governo, eram cidadãos do país. Nenhum grupo assumiu oficialmente a autoria até a manhã desta segunda-feira.

Quatro hoteis de luxo e três igrejas católicas foram atacados no momento em que estavam lotados para as celebrações do domingo de Páscoa ou para o café da manhã. Vinte e quatro pessoas foram presas e o governo impôs um toque de recolher, além de ter bloqueado as redes sociais para evitar a disseminação de fake news.

O presidente do país, Maithri-pala Sirisena, retornou às pressas de uma viagem a Singapura e deve coordenar pessoalmente, a partir de hoje, os trabalhos de busca por respostas.

Os ataques reacenderam tensões que estavam adormecidas desde o fim da guerra civil no país, há 20 anos. O país, com 20 milhões de habitantes, tem apenas 8% de católicos e mais de 70% de budistas. Os muçulmanos representam cerca de 10% da população.

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