Mundo

S&P reduz nota da dívida de Israel por riscos de segurança

Agência de classificação foi a segunda a reduzir nota; A Moody's reduziu na última sexta-feira segunda vez em 2024, de "A2" para "Baa1"

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 2 de outubro de 2024 às 06h57.

Última atualização em 2 de outubro de 2024 às 07h00.

Tudo sobreIsrael
Saiba mais

A agência de classificação americana Standard & Poor's reduziu a nota da dívida de longo prazo de Israel, de "A+" para "A", com perspectiva negativa, devido ao aumento dos riscos de segurança causado pelo conflito no Oriente Médio. A mudança foi divulgada na última terça-feira, 1°.

“Vemos uma possibilidade crescente de que o conflito de Israel com o Hezbollah se prolongue e se intensifique, representando riscos de segurança para Israel”, justificou a S&P.

Segundo a agência, “a atividade militar na Faixa de Gaza e o ressurgimento dos combates na fronteira norte de Israel poderiam perdurar até 2025, com riscos de retaliação contra Israel”. Sobre esse último ponto, a Standard & Poor's menciona o ataque de ontem realizado pelo Irã.

“Acreditamos que a recuperação econômica vá atrasar", ressaltou a agência, que prevê um aprofundamento do déficit orçamentário a curto e médio prazos, devido ao aumento contínuo dos gastos com defesa.

A agência também reduziu suas previsões de crescimento, para estagnação em 2024 e +2,2% em 2025, contra os 5% previstos anteriormente.

A agência Moody's reduziu na última sexta-feira a nota de Israel pela segunda vez em 2024, de "A2" para "Baa1", acompanhada de uma perspetiva negativa, o que indica que consideraria uma nova redução a curto prazo.

Acompanhe tudo sobre:IsraelGuerrasStandard & Poor's

Mais de Mundo

Pane no avião de Lula e escalada do conflito no Oriente Médio: o que você precisa saber hoje

Irã diz que ataques terminaram; Israel e EUA prometem retaliação

Candidatos a vice nos EUA fazem ataques a Kamala e Trump mas mantêm tom cordial

"O planeta e seus habitantes precisam ser escutados e atendidos", afirma presidente da EFE