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SP quer ótimo relacionamento com Dilma, diz Beraldo

Governador paulista deve fazer oposição suave à presidente

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin: tucano suaviza tom de oposição a Dilma (Wikimedia Commons)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin: tucano suaviza tom de oposição a Dilma (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2011 às 15h26.

São Paulo - O governo do Estado de São Paulo estará empenhado em desenvolver com a presidente Dilma Rousseff um ótimo relacionamento administrativo a fim de viabilizar o avanço de investimentos em diversas áreas, especialmente transportes, saúde e segurança pública, disse o secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo. Segundo ele, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) poderá fazer "observações" sobre gestão do Poder Executivo federal, mas não "será recomendável" que ele faça oposição política à presidente eleita. "Cabe ao partido desenvolver esse papel", afirmou.

O secretário da Fazenda, Andrea Calabi, ressaltou que a busca de harmonia administrativa de São Paulo com o governo federal, como, segundo ele, já ocorreu na gestão do ex-governador José Serra (PSDB) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em algumas áreas de projetos - por exemplo, repasse de recursos para a área de transportes e financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o Estado.

Porém, Calabi ressaltou que há dois temas que merecem destaque na agenda de São Paulo em relação ao governo federal no curto prazo. Um deles é a aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional. "Precisamos saber qual é o tipo de reforma tributária para analisá-la", disse. "Contudo ela é muito importante e precisa preservar o equilíbrio federativo." O segundo tema é uma rediscussão que São Paulo pretende fomentar com outros governadores sobre a renegociação do indexador da dívida pública estadual.

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