Posto de gasolina
Vanessa Barbosa
Publicado em 6 de março de 2012 às 20h07.
São Paulo – A capital paulista pode enfrentar um colapso de combustível nesta quarta-feira em função da greve dos caminhoneiros que acontece desde ontem e que já ameaça a oferta do produto em alguns postos da cidade. Os caminhoneiros protestam contra a proibição de circular na Marginal Tietê, que começou a valer com aplicação de multa pela CET desde segunda.
Diante dessa situação, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro) prevê que os estoques de combustível dos postos da cidade durem só até amanhã. Já há falta de gasolina e etanol em pelo menos 52 postos dos 1,7 mil existentes na capital.
A possibilidade de colpaso de combustível tem feito os consumidores correrem aos postos para garantir o abastecimento, o que tem contribuido para o rápido fim dos estoques e também a um aumento nos preços praticados em alguns pontos, segundo a entidade. Em nota, o sindicato orienta os revendedores da capital sobre o aumento abusivo de preços.
“Em razão da greve dos caminhoneiros, que tirou de circulação os caminhões tanques, comprometendo o abastecimento dos postos na Capital (SP), tivemos informações que alguns revendedores estão promovendo aumentos de preços de venda dos combustíveis automotivos ao consumidor final muito acima do que seria normal e razoável”, diz o texto. Segundo o Procon, os consumidores devem denunciar a prática abusiva.
Ajuda da PM
A Polícia Militar de São Paulo está montando plano operacional para garantir que os motoristas que não aderiram à paralisação do setor possam trabalhar no abastecimento dos postos. A ideia é que o órgão realize uma escolta do transporte de combustível para os postos mais afetados da cidade.
*Matéria atualizada às 20h10