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Sou um nacionalista econômico, diz Bannon, assessor de Trump

"Como o populismo de Andrew Jackson, vamos construir um movimento político completamente novo", explicou ao se referir ao ex-presidente de 1829

Bannon: "Não sou um supremacista branco, sou um nacionalista. Sou um nacionalista econômico"

Bannon: "Não sou um supremacista branco, sou um nacionalista. Sou um nacionalista econômico"

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AFP

Publicado em 18 de novembro de 2016 às 21h57.

Steve Bannon, o polêmico novo assessor e estrategista do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, negou ser partidário da supremacia branca, mas se apresentou como "um nacionalista econômico" que quer construir um "novo movimento político" baseado em um grande plano para criar empregos.

"Não sou um supremacista branco, sou um nacionalista. Sou um nacionalista econômico", declarou ele, em sua primeira entrevista após o anúncio de Trump no último domingo (13).

Ex-diretor do "site" de notícias de ultradireita Breitbart, Bannon foi o diretor-geral da campanha do magnata nova-iorquino.

"Como o populismo de Andrew Jackson, vamos construir um movimento político completamente novo", explicou ao se referir ao ex-presidente dos Estados Unidos (1829-1837) que queria defender o "americano comum" e levou à adoção de uma lei que forçava os indígenas americanos a abandonarem suas terras.

Para Steve Bannon, "tudo está relacionado com os empregos", defendeu ele na entrevista publicada nesta sexta-feira (18) no "site" da revista Hollywood Reporter.

"Os conservadores vão ficar loucos. Sou o que tem um plano de grandes trabalhos de centenas de bilhões de dólares. Com as taxas de juros negativas no mundo, é a melhor oportunidade de reconstruir tudo", acrescentou.

O presidente eleito Donald Trump prometeu um grande plano de investimento - de cerca de US$ 550 bilhões - para relançar o desenvolvimento e a renovação da infraestrutura que foi "descuidada durante muito tempo", uma rara proposta do populista celebrada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) e pelos democratas.

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