Para cientistas, higiene bucal do presidente norte-americano é "modelo de conduta a ser imitado no mundo" (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 21h17.
Washington - Um pequeno lagarto que viveu há 65 milhões de anos foi batizado com o nome de 'Obamadon', uma homenagem ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pois assim como o líder o animal possuia uma dentição 'forte e saudável', segundo os cientistas.
'O lagarto tinha dentes longos e estreitos que permitiram caracterizá-lo e distingui-lo das outras espécies', disseram os pesquisadores das universidades de Yale e Harvard em declarações divulgadas pelos jornais da Nova Inglaterra, onde ambas as instituições ficam localizadas.
'Obama é um modelo de conduta a ser imitado no mundo todo por sua boa higiene bucal', prosseguiram os cientistas, que desta forma justificaram a escolha do nome formado por 'Obama' e 'odon', termo grego que significa dentes.
Embora o lagarto tenha sido redescoberto e batizado há alguns meses, a publicação oficial da nova espécie só ocorreu agora na tradicional revista científica a 'Proceedings' of the National Academy of Sciences'. O animal foi descoberto junto com outros oito tipos de lagartos.
O achado foi um 'redescobrimento' pois os fósseis a partir dos quais foi possível classificar o 'Obamadon gracilis' foram desenterrados no estado de Montana em 1974, mas 'erroneamente' catalogados ou confundidos como pertencentes a outras espécies.
O paleontólogo Nicholas Longrich, de Yale, explicou ao jornal 'The Boston Globe' que apesar de se tratar de uma 'homenagem' ao presidente, os pesquisadores pensaram 'seriamente' em modificar o nome do lagarto caso Obama tivesse perdido as eleições de 6 de novembro.
'Poderia ter parecido que nos estávamos zombando dele, dando um nome de um lagarto que se extinguiu. Poderia ter parecido inclusive cruel', ponderou.
O redescobrimento destas novas espécies de lagartos permitiu aos cientistas se aprofundarem nas teorias que indicam que ao contrário do que se pensava, os lagartos e serpentes não teriam sido imunes ao impacto do grande asteróide que acabou com os dinossauros há 65 milhões de anos.