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Sonho de Luther King para os EUA ainda não é realidade, admite Biden

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que seu famoso sonho de igualdade e justiça “ainda não” se tornou realidade e chamou mais uma vez para lutar pela "alma" da nação

Biden: "continua a ser a missão do nosso tempo concretizar este sonho, porque ainda não é o caso" (AFP/AFP Photo)

Biden: "continua a ser a missão do nosso tempo concretizar este sonho, porque ainda não é o caso" (AFP/AFP Photo)

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AFP

Publicado em 15 de janeiro de 2023 às 18h09.

Durante discurso, neste domingo (15), na igreja de Martin Luther King, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que seu famoso sonho de igualdade e justiça “ainda não” se tornou realidade e chamou mais uma vez para lutar pela "alma" da nação.

“Já falei diante de parlamentos, reis, rainhas e lideranças de todo o mundo, mas aqui me sinto intimidado”, disse o democrata, primeiro chefe do Executivo a falar durante o culto de domingo na Igreja Batista Ebenézer, em Atlanta, Georgia.

É onde ministrou o falecido líder negro e ativista dos direitos civis Martin Luther King, que completaria 94 anos neste domingo. Ele foi assassinado no Memphis, Tennessee, em 1968.

Biden evocou o discurso mais famoso do ícone da luta contra a discriminação racial e também pastor batista, no qual lançou a expressão "Eu tenho um sonho".

“Continua a ser a missão do nosso tempo concretizar este sonho, porque ainda não é o caso”, ressaltou Biden.

Lembrando que havia instalado um busto do pastor no Salão Oval da Casa Branca, o presidente disse, usando uma de suas fórmulas favoritas: "A batalha pela alma dos Estados Unidos é eterna" e destacou que essa é uma "luta constante".

"Ainda há muito trabalho a ser feito em justiça econômica, direitos civis, direito ao voto", reconheceu Joe Biden, cuja carreira política baseou-se em grande medida no apoio dos eleitores negros.

Biden havia sido convidado para ir a Atlanta por Raphael Warnock, hoje principal pastor da igreja, mas também senador democrata que venceu uma votação disputada no estado em novembro, contra um candidato apoiado pelo ex-presidente republicano Donald Trump (2017-2021).

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