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Sonda espacial indiana Aditya-L1 rumo ao centro do sistema solar

A sonda Aditya-L1, que significa Sol em hindi, já viajou 920.000 quilômetros desde o lançamento em 2 de setembro, quase metade do trajeto previsto

Japão e China lançaram as próprias missões de observação solar, mas a partir da órbita da Terra (AFP/AFP Photo)

Japão e China lançaram as próprias missões de observação solar, mas a partir da órbita da Terra (AFP/AFP Photo)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de outubro de 2023 às 12h41.

A sonda indiana que estudará o centro do sistema solar conseguiu sair da "esfera de influência da Terra", anunciou a agência espacial do país.

A missão de quatro meses transporta instrumentos científicos para observar as camadas mais externas do Sol.

A sonda Aditya-L1, que significa Sol em hindi, já viajou 920.000 quilômetros desde o lançamento em 2 de setembro, quase metade do trajeto previsto.

"A nave conseguiu escapar da esfera de influência da Terra", informou a agência espacial indiana (ISRO) em um comunicado.

Corrida espacial de 2023

Estados Unidos e a Agência Espacial Europeia (ESA) já colocaram em órbita missões no centro do sistema solar, começando pelo programa Pioneer da Nasa na década de 1960.

Japão e China lançaram as próprias missões de observação solar, mas a partir da órbita da Terra.

Se tiver sucesso, a Aditya-L1 será a primeira missão de um país asiático a entrar em órbita ao redor do Sol.

Índia no espaço

No dia 23 de agosto, a Índia tornou-se o primeiro país a colocar uma nave no polo sul da Lua, com o pouso da Chandrayaan-3, e também foi o quarto país a conseguir enviar uma sonda de forma controlada ao satélite da Terra, depois dos Estados Unidos, da União Soviética e da China.

O robô Pragyan saiu da sonda e inspecionou as imediações, mas foi desativado antes do início da noite lunar, que dura quase duas semanas.

Os cientistas indianos esperavam reativar o veículo com o retorno da luz solar, mas até agora só receberam silêncio como resposta.

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