Policial na Somália: prioridades são restabelecer a segurança, reformar o sistema judiciário e as finanças públicas e reativar a economia, disse presidente somali (Stuart Price/AFP)
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2013 às 13h59.
Bruxelas - A comunidade internacional ofereceu nesta segunda-feira à Somália ajudas no valor de 1,8 bilhão de euros para impulsionar seu desenvolvimento nos próximos três anos, durante os quais aplicará uma estratégia para recuperar a normalidade após mais de duas décadas imersa no conflito.
O presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, anunciou o número no fechamento da conferência internacional sobre o país africano realizada nesta segunda-feira em Bruxelas.
"Podemos dizer que a conferência foi um êxito", afirmou Barroso, que destacou o compromisso dos somalis para trabalhar juntos e a vontade da comunidade internacional para apoiar seus esforços.
A quantidade reunida nesta segunda inclui uma verda de 650 milhões de euros que será facilitado pela União Europeia, que continuará sendo o maior doador e à qual se somam ajudas de países a título individual.
O presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud, destacou a "enorme quantidade" de fundos comprometidos pelos doadores e assegurou que se trata de um "dia histórico" para seu país.
Mohamud prometeu que a Somália aproveitará a "oportunidade" para avançar rumo a um futuro melhor, construindo sobre a "importante transformação" que já está conseguindo.
O presidente somali lembrou que as prioridades de seu país passam agora por restabelecer a segurança, reformar o sistema judiciário e as finanças públicas e reativar a economia, como o Governo federal expressou em um "roteiro" respaldado pelos doadores.
"Acho que o encontro de hoje levou o apoio a outro nível", destacou a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, que ressaltou a unidade internacional em respaldo da estratégia preparada pelas autoridades de Mogadíscio.