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Solução militar para Coreia do Norte seria "trágica", dizem EUA

A Coreia do Norte desafiou todos os pedidos para reprimir seus programas nuclear e de mísseis, até mesmo da China, sua única grande aliada

Coreia do Norte: "Se isto seguir para uma solução militar, será trágico em uma escala inacreditável" (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte: "Se isto seguir para uma solução militar, será trágico em uma escala inacreditável" (KCNA/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de maio de 2017 às 18h57.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, disse nesta sexta-feira que qualquer solução militar para a crise na Coreia do Norte seria "trágica em uma escala inacreditável" e que Washington está trabalhando internacionalmente para encontrar uma solução diplomática.

A Coreia do Norte desafiou todos os pedidos para reprimir seus programas nuclear e de mísseis, até mesmo da China, sua única grande aliada, chamando os programas de autodefesa legítima.

O país tem trabalhado para desenvolver um míssil com ponta nuclear capaz de atingir solo dos EUA e especialistas dizem que o teste realizado no domingo de um novo míssil foi outro importante passo em direção a este objetivo.

"Iremos continuar trabalhando a questão", disse Mattis durante entrevista coletiva no Pentágono.

"Se isto seguir para uma solução militar, será trágico em uma escala inacreditável. Então nosso esforço é trabalhar com a Organização das Nações Unidas, trabalhar com a China, trabalhar com o Japão, trabalhar com a Coreia do Sul para tentar encontrar uma maneira de sair desta situação".

Os comentários foram uma das indicações mais claras até o momento de que o governo do presidente Donald Trump irá buscar esgotar alternativas antes de seguir para ação militar contra Pyongyang.

Os EUA, que possuem 28.500 soldados na Coreia do Sul para proteção contra a ameaça norte-coreana, pediu que a China faça mais para controlar o país vizinho.

Mattis aparentou defender os esforços mais recentes da China, mesmo que tenha reconhecido à marcha adiante de Pyongyang.

"Eles (Coreia do Norte) claramente não estão escutando, mas parece haver algum impacto dos chineses trabalhando aqui. Obviamente não é perfeito quando eles lançam um míssil", disse Mattis, quando perguntado sobre o lançamento de domingo.

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