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Soldados de Londres treinarão forças iraquianas contra o EI

Atualmente, 50 soldados britânicos ajudam a treinar às forças iraquianas e curdas que lutam para recuperar o terreno dominado pelo Estados Islâmicos


	Estado Islâmico: grupo controla uma ampla área do Iraque e da vizinha Síria com o objetivo de estabelecer um califado
 (AFP)

Estado Islâmico: grupo controla uma ampla área do Iraque e da vizinha Síria com o objetivo de estabelecer um califado (AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2014 às 14h08.

Londres - O Reino Unido enviará ao Iraque no próximo mês um número adicional de soldados, de "poucas centenas", para ajudar a treinar às forças locais que lutam contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou neste sábado o ministro da Defesa do Reino Unido, Michael Fallon.

Os detalhes desta contribuição ainda não estão finalizados, mas consistirá em um pequeno contingente pensado como força de desdobramento rápido, acrescentou o ministro britânico.

Atualmente, 50 soldados britânicos ajudam a treinar às forças iraquianas e curdas que lutam para recuperar o terreno dominado pelo EI.

Aviões da Real Força Aérea britânica (RAF) participam há vários meses em missões de reconhecimento e de combate contra posições do EI no Iraque, mas não na Síria.

Em declarações ao jornal "The Daily Telegraph", Fallon disse que o importante é assegurar que as forças locais estejam bem treinadas e equipadas para lançar uma ofensiva efetiva contra os jihadistas, pois está descartado o envio de forças de terra.

"Nossa missão agora, além dos ataques aéreos, será cada vez mais o treinamento. Em particular, o que tenha a ver com artefatos (explosivos) nas estradas", detalhou Fallon.

O EI controla uma ampla área do Iraque e da vizinha Síria com o objetivo de estabelecer um califado, que já foi proclamado no último mês de junho por seu líder, Abu Bakr Al Bagadi.

O governo britânico está alarmado pelo alcance da violência dos jihadistas e também pela quantidade de jovens muçulmanos do Reino Unido que viajaram à Síria para unir-se à luta do EI, motivo pelo qual introduziu no parlamento um projeto de lei de segurança com o objetivo de tomar medidas em escolas e universidades para impedir que sejam radicalizados.

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