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Sochi cria zona de protestos longe de competições

Os protestos deverão ocorrer em Khosta, uma pequena cidade de 20 mil habitantes, distante 18 quilômetros do Parque Olímpico


	Policiais russos durante patrulha em Sochi: Vladimir Putin assinou decreto permitindo manifestações, desde que em local e horário combinados com as autoridades
 (Kazbek Basayev/Reuters)

Policiais russos durante patrulha em Sochi: Vladimir Putin assinou decreto permitindo manifestações, desde que em local e horário combinados com as autoridades (Kazbek Basayev/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 07h30.

Sochi - Temendo a organização de manifestações durante os Jogos de Inverno de Sochi, que terão início no próximo dia 6, o governo da Rússia criou uma "zona de protesto", único local onde será permitida a realização de manifestações durante a realização da Olimpíada, que volta a solo russo depois de mais de três décadas.

Os protestos deverão ocorrer em Khosta, uma pequena cidade de 20 mil habitantes, distante 18 quilômetros do Parque Olímpico. De acordo com o governo russo, o local fica na estrada entre Sochi e o Parque Olímpico e, por isso, é de fácil acesso, podendo ser alcançado de carro, trem ou ônibus.

Ainda de acordo com Moscou, a Carta Olímpica proíbe expressões de opinião política nos locais de competição e foi por isso que foi criada esta "zona de protesto".

Em Sochi, as competições estão divididas em dois locais: no Parque Olímpico, onde acontecerão as provas no gelo e estão a parte principal da Vila Olímpica, o Estádio Olímpico e o Centro de Mídia, e a Mountain Cluster, sede das provas de neve e do bobsled. Ainda não há informações se haverá uma "zona de protesto" próximo à montanha.

A Rússia chegou a proibir protestos durante os Jogos de Sochi, principalmente depois que o país se tornou alvo de críticas da comunidade internacional por uma lei "antigay", que pune com prisão quem, na análise da polícia russa, fizer propaganda homossexual.

Na semana passada, o presidente Vladimir Putin mudou de ideia e assinou um decreto permitindo manifestações, desde que em local e horário combinados com as autoridades.

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