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Sobrinho de Arafat acusa Israel de ter envenenado seu tio

Ele exigiu que "os responsáveis por este assassinato sejam julgados"

Yasser Arafat: documentário da Al-Jazeera mostrou o resultado de uma análise que detectou polônio, uma substância mortal, nos pertences do líder palestino (Hussein Hussein/AFP)

Yasser Arafat: documentário da Al-Jazeera mostrou o resultado de uma análise que detectou polônio, uma substância mortal, nos pertences do líder palestino (Hussein Hussein/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 10h16.

Ramallah - Um sobrinho do falecido presidente palestino Yasser Arafat, Nasser al-Qidwa, acusou nesta quinta-feira Israel de ter "envenenado" seu tio com polônio e exigiu que "os responsáveis por este assassinato sejam julgados".

"Nós acusamos Israel de ter envenenado Yasser Arafat com esta substância mortal e exigimos que os responsáveis por este assassinato sejam julgados", declarou à AFP Nasser al-Qidwa, presidente da Fundação Yasser Arafat, interrogado por telefone em Genebra pela AFP.

O Institute for Radiation Physics de Lausanne (Suíça), que analisou amostras biológicas retiradas dos objetos pessoais de Arafat entregues a sua viúva pelo hospital militar francês de Percy, onde o líder palestino faleceu no dia 11 de novembro de 2004, descobriu ali "uma quantidade anormal de polônio", segundo um documentário transmitido no dia 3 de julho pela rede de televisão Al-Jazeera.

"A fundação Arafat entrou em contato com o laboratório suíço para informar que não tinha objeções à análise de amostras do cadáver do falecido presidente palestino Yasser Arafat se fosse necessário", acrescentou Qidwa.

"Desde o martírio do falecido presidente Yasser Arafat, dissemos que havia sido assassinado por envenenamento, mas não tínhamos nenhuma prova tangível. Mas, depois do documentário da Al-Jazeera afirmando seu envenenamento com polônio, já não resta dúvida", acrescentou.

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