Mundo

Sobreviventes do ferry sul-coreano prestam depoimento

Estudantes que sobreviveram ao naufrágio de um ferry na Coreia do Sul começaram a prestar depoimento

Guarda-costeira da Coreia do Sul busca sobreviventes do naufrágio do Sewol (South Korea Coast Guard/AFP)

Guarda-costeira da Coreia do Sul busca sobreviventes do naufrágio do Sewol (South Korea Coast Guard/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 10h05.

Ansan - Os estudantes sul-coreanos que sobreviveram ao naufrágio de um ferry em abril, tragédia que deixou mais de 300 mortos, começaram nesta segunda-feira a prestar depoimento por vídeo no julgamento da tripulação.

Os adolescentes chegaram ao tribunal de Ansan, cidade ao sul de Seul onde se encontra o instituto dos estuantes que se encontravam a bordo do ferry "Sewol" em uma viagem escolar.

A polícia impediu que o público se aproximasse do prédio.

O julgamento acontece em Gwangju, sul de Seul, mas juízes e advogados se deslocaram para o tribunal de Ansan para ouvir os 17 estudantes sobreviventes e que aceitaram participar no processo.

Como medida de proteção, a corte aceitou que os adolescentes prestassem depoimento em uma sala ao lado do tribunal, na companhia de parentes.

Os nomes dos jovens não foram divulgados. Seus rostos não podem ser vistos pelos juízes e advogados.

Das 476 pessoas a bordo do "Sewol" quando naufragou à altura do litoral meridional da Coreia em 16 de abril, 325 frequentavam o instituto Dawon e apenas 75 deles sobreviveram.

O capitão do "Sewol", Lee Joon-seok, e três oficiais são acusados de homicídios por negligência qualificados e podem ser condenados à morte.

Eles abandonaram o barco enquanto centenas de pessoas permaneciam a bordo. Vários tripulantes permaneceram no ferry e morreram afogados.

Os estudantes a bordo não receberam qualquer tipo de informação sobre a gravidade da situação.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do SulMortesNaufrágios

Mais de Mundo

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia

Governo espanhol avisa que aplicará mandado de prisão se Netanyahu visitar o país