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Sobe para 6 o número de mortos em explosão em fábrica em Portugal

As autoridades portuguesas anunciaram que irão ampliar o perímetro de busca para encontrar os desaparecidos

Portugal: a última vítima mortal foi achada na manhã desta quarta-feira "a uma distância muito grande" (Jamie McDonald/Getty Images)

Portugal: a última vítima mortal foi achada na manhã desta quarta-feira "a uma distância muito grande" (Jamie McDonald/Getty Images)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2017 às 11h47.

Última atualização em 5 de abril de 2017 às 11h47.

Lisboa - As autoridades portuguesas confirmaram nesta quarta-feira uma vítima mortal a mais, chegando a seis no total, e duas pessoas desaparecidas na explosão ocorrida na terça-feira em uma carga de uma fábrica de fogos de artifício no norte de Portugal.

O secretário de Estado de Administração Interna, Jorge Gomes, confirmou o novo balanço e explicou que a última vítima mortal foi achada na manhã desta quarta-feira "a uma distância muito grande" do ponto em que a carga explodiu, a cerca de 200 metros.

Por isso, "vamos ampliar o perímetro" de busca para encontrar os desaparecidos, acrescentou Gomes, em entrevista à imprensa em Lamelo, onde aconteceu a explosão enquanto várias pessoas carregavam um veículo com material pirotécnico para ser transportado.

No local do acidente trabalham 30 agentes da Polícia Judiciária e da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Portugal, com o fim de localizar as duas pessoas que ainda estão desaparecidas.

Além disso, vários bombeiros estão controlando todo o perímetro da fábrica de fogos de artifício perante possíveis novas deflagrações, já que no interior do recinto há material explosivo armazenado.

A fábrica é uma empresa familiar e entre os mortos está o dono, sua filha e seu genro.

Nos últimos dias, tinha aumentado o volume de trabalho na fábrica para atender os vários pedidos de material que tinham recebido para as celebrações de Páscoa.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, irá nesta tarde ao local, -ao sul da cidade de Vila Real e a cem quilômetros do Porto-, onde foi decretado três dias de luto pela tragédia.

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