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Sobe para 533 o número de mortos pelas inundações na Tailândia

As autoridades temem que o aumento do nível da água em Nakhon Sawan torne a estrada intransitável e que a capital Bangcoc fique isolada

As inundações, que deixaram pelo menos 2,9 milhões de desabrigados, começaram em julho com o transbordamento de rios e pântanos do norte e da região central (Paula Bronstein/Getty Images)

As inundações, que deixaram pelo menos 2,9 milhões de desabrigados, começaram em julho com o transbordamento de rios e pântanos do norte e da região central (Paula Bronstein/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 05h47.

Bangcoc - As autoridades da Tailândia elevaram nesta quinta-feira para 533 o número de mortos causados pelas inundações que afetam províncias do planalto central e áreas de Bangcoc.

O Departamento para Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais informou em comunicado que 24 das 77 províncias do país continuam parcialmente alagadas e que a situação piorou em Nakhon Sawan, situada ao oeste da capital e cortada por uma estrada que a conecta ao sul do país.

As autoridades temem que o aumento do nível da água em Nakhon Sawan torne a estrada intransitável e Bangcoc fique isolada.

Nos próximos 11 dias, as autoridades esperam drenar a água que inunda vários distritos próximos ao centro de Bangcoc, após conseguir desviar para o mar mais de 8,5 bilhões de metros cúbicos, informou a imprensa local.

O porta-voz do Departamento de Irrigação, Boonsanong Suchatpong, estimou em 14 bilhões de metros cúbicos a tromba d'água de água que começou a cair há mais de três meses no país.

Com uma capacidade de drenagem de 400 milhões de metros cúbicos por dia, o Departamento de Irrigação confia que as ruas de Bangcoc estarão completamente secas em 11 dias.

Além de alagar sete parques industriais e obrigar centenas de milhares de pessoas a viverem em áreas arrasadas, as inundações também atingiram várias universidades e colégios em Bangcoc e outras províncias.

As inundações, que deixaram pelo menos 2,9 milhões de desabrigados, começaram em julho com o transbordamento de rios e pântanos do norte e da região central por conta das fortes chuvas da monção e de três tempestades tropicais consecutivas.

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