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Sobe para 50 o número de mortos em onda de calor no Canadá

Montreal habilitou 19 edifícios públicos como "centros de refrigeração" para os que não contam com ar condicionado possam buscar refúgio

Canadá: maioria das mortes confirmadas ocorreu na cidade de Montreal, a mais populosa de Québec (daoleduc/Thinkstock)

Canadá: maioria das mortes confirmadas ocorreu na cidade de Montreal, a mais populosa de Québec (daoleduc/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 6 de julho de 2018 às 16h44.

Toronto - As autoridades da província de Québec, no Canadá, disseram nesta sexta-feira que pelo menos 50 pessoas morreram desde a sexta-feira da semana passada em consequência da onda de calor e umidade extrema na região.

O número foi revelado hoje por um porta-voz do Ministério de Saúde Pública de Québec em declarações a veículos de imprensa locais.

Precisamente hoje, o Serviço Meteorológico do Canadá anulou o alerta de calor extremo que mantinha sobre o Québec há uma semana graças à chegada de uma frente com ar mais frio e seco.

A maioria das mortes confirmadas ocorreu na cidade de Montreal, a mais populosa de Québec.

As autoridades de saúde de Montreal disseram nesta sexta-feira que pelo menos 28 pessoas podem ter morrido na cidade por causa do calor. As outras mortes aconteceram em regiões ao sul de Montreal.

As autoridades advertiram que apesar da onda de calor ter começado a diminuir hoje, ainda podem acontecer novas mortes relacionadas com as temperaturas extremas pelo efeito acumulativo do calor.

Os meteorologistas preveem uma redução das temperaturas hoje para uma máxima de 25 graus centígrados com um "humidex", o índice de umidade utilizado para descrever a sensação térmica, de 31 graus centígrados.

Durante a pior etapa da onda de calor, Montreal alcançou a temperatura recorde de 36,6 graus centígrados e um "humidex" próximo de 45, que as autoridades de saúde disseram ser perigoso para pessoas com dificuldades respiratórias e problemas cardíacos.

As autoridades de saúde assinalaram que a maioria dos mortos é de homens com entre 53 e 80 anos de idade que não contavam com ar condicionado em suas casas.

Para aliviar a situação, Montreal habilitou 19 edifícios públicos como "centros de refrigeração" para os que não contam com ar condicionado em suas casas possam buscar refúgio temporário.

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