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Sobe para 50 número de palestinos mortos em Gaza hoje

Número de palestinos mortos hoje durante a ofensiva israelense em Gaza aumentou para 50


	Soldado israelense: número de mortos desde início da ofensiva chegou a 1.865
 (Baz Ratner/Reuters)

Soldado israelense: número de mortos desde início da ofensiva chegou a 1.865 (Baz Ratner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2014 às 14h10.

Gaza - O número de palestinos mortos nesta segunda-feira durante a ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza aumentou para 50 , informaram fontes médicas do território, apesar da trégua humanitária de sete horas que Israel anunciou unilateralmente.

Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, 18 palestinos morreram em ataques do exército israelense em diferentes pontos da Faixa de Gaza. Além disso, 32 corpos foram retirados dos escombros de imóveis destruídos em bombardeios.

Desta forma, o número de mortos desde o início da ofensiva israelense Limite Protetor, em 8 de julho, chegou a 1.865, enquanto 9.400 pessoas ficaram feridas.

Nas últimas horas, os bombardeios israelenses continuaram sobre diferentes alvos em Gaza, mas durante a trégua humanitária não atingiram zonas muito populosas.

Durante esse período a população de Gaza saiu às ruas e muitos aproveitaram para visitar hospitais e desaparecidos.

Os residentes relataram, no entanto, que os bombardeios israelenses não cessaram totalmente.

Uma porta-voz do exército israelense confirmou à Agência Efe que após o fim do cessar-fogo a aviação israelense lançou pelo menos 15 ataques, embora não precisou quais foram os alvos ou as áreas em que ocorreram.

A fonte informou que durante a jornada as milícias em Gaza lançaram 63 foguetes, 42 dos quais foram disparados durante as sete horas nas quais a trégua estava vigente. Os grupos armados palestinos não tinham se comprometido a respeitar o cessar-fogo.

O exército israelense anunciou nesta manhã que suspenderia as ações militares de caráter ofensivo a partir das 10h locais (4h de Brasília) em cumprimento de uma trégua unilateral humanitária de sete horas.

Com o cessar-fogo, a população de Gaza procurou se abastecer e depois voltar para seus lares.

A medida de Israel excluiu a cidade de Rafah, na fronteira com o Egito, onde os enfrentamentos continuaram.

A trégua humanitária "não será aplicável nas áreas nas quais atualmente o exército está atuando", segundo um comunicado militar em referência ao sul da Faixa de Gaza, única zona onde ainda permanecem tropas de infantaria e blindados.

Ontem, uma escola da UNRWA, no sul de Gaza, foi alvo de um ataque que deixou nove mortos e dezenas de feridos.

O Egito segue em negociação com as milícias palestinas para um acordo de cessar-fogo após quase um mês de enfrentamentos armados.

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