Mundo

Sobe para 49 o número de mortos durante protestos na Venezuela

No último dia 1º de abril começou na Venezuela uma onda de protestos, depois que o Supremo assumiu algumas das funções do parlamento

Protestos: o jovem chegou a ser levado ao hospital, mas chegou sem vida ao local (Carlos Barria/Reuters)

Protestos: o jovem chegou a ser levado ao hospital, mas chegou sem vida ao local (Carlos Barria/Reuters)

E

EFE

Publicado em 22 de maio de 2017 às 17h55.

Caracas - Um jovem de 19 anos morreu nesta segunda-feira no estado de Barinas, no oeste da Venezuela, após ser atingido por um tiro durante uma manifestação, informou o Ministério Público, aumentando para 49 o número total de mortes nos protestos no país.

Em um comunicado, o MP venezuelano indica que designou a procuradora estadual, Obdulia Díaz, "para investigar a morte de Yorman Alí Bervecia Cabeza, ocorrida nesta segunda-feira, 22 de maio, durante uma manifestação nas adjacências da urbanização José Antonio Páez dessa cidade".

O organismo detalhou que a vítima, segundo informação preliminar, "encontrava-se no setor antes mencionado da cidade de Barinas, lugar no qual desenvolvia-se uma manifestação, quando recebeu um disparo".

Após ser ferido, Bervecia Cabeza foi transferido a um centro de saúde próximo onde, segundo a procuradoria, "ingressou sem sinais vitais".

No último dia 1º de abril começou na Venezuela uma onda de protestos antigovernamentais, depois que o Supremo Tribunal assumiu algumas das funções do parlamento, o que foi visto pela oposição como um "golpe de Estado".

Algumas das manifestações se transformaram em confrontos violentos que deixaram pelo menos 49 mortos e mais de cem feridos, segundo relatórios do Ministério Público e dirigentes da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

Acompanhe tudo sobre:MortesNicolás MaduroProtestos no mundoVenezuela

Mais de Mundo

Trump terá desafios para cortar gastos mesmo com maioria no Congresso

Milei chama Bolsonaro de amigo e lamenta ausência em evento de posse de Trump

Conheça três primeiras reféns do Hamas que podem ser libertadas em acordo de cessar-fogo com Israel

Trump promete deportações em massa, mas expulsou menos estrangeiros que Obama