Mundo

Sobe para 43 os mortos em tempestades de neve no Nepal

Tempestades de neve atingiram o Circuito Annapurna, uma trilha popular entre os alpinistas ocidentais que andam ao redor do Monte Annapurna


	Soldados nepalenses resgatam uma vítima de uma avalanche na área de Thorang-La, em Annapurna
 (Exército do Nepal/Divulgação via Reuters)

Soldados nepalenses resgatam uma vítima de uma avalanche na área de Thorang-La, em Annapurna (Exército do Nepal/Divulgação via Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 18h03.

Kathmandu - As equipes de resgate retiraram nesta terça-feira três corpos de cidadãos nepaleses mortos em nevascas e avalanches na semana passada, elevando para 43 o número de vítimas do pior desastre do montanhismo na nação himalaia.

As tempestades de neve atingiram o Circuito Annapurna, uma trilha popular entre os alpinistas ocidentais que andam ao redor do Monte Annapurna, a décima montanha mais alta do mundo, e pegaram os turistas durante a alta temporada de caminhadas.

"Três novos corpos foram levados para fora da neve perto da passagem Thorongla nesta terça-feira", disse Baburam Bhandari, chefe do distrito de Mustang, o pior entre os quatro distritos atingidos pelas tempestades desencadeadas pelo resquício do ciclone Hudhud que atingiu a Índia neste mês.

Autoridades disseram que 518 pessoas, incluindo 304 alpinistas estrangeiros, foram resgatados na operação em que mais de 70 missões foram feitas pelo Exército e helicópteros civis.

"Esta é a maior operação de resgate já realizada no alto nevado do Himalaia e em encostas de montanhas difíceis", disse D.B. Koirala, chefe da Associação de Resgate do Himalaia no Nepal.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisNepalNeve

Mais de Mundo

Para ex-premier britânico Tony Blair, Irã é o principal foco de instabilidade no Oriente Médio

Naufrágio de iate turístico deixa pelo menos 17 desaparecidos no Egito

Social-democratas nomeiam Scholz como candidato a chanceler nas eleições antecipadas

Musk critica caças tripulados como o F-35 — e exalta uso de drones para guerras