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Sobe para 42 o número de mortos por ciclone em Madagascar

Ciclone "Ava" deixou também 26 desaparecidos e quase 19 mil pessoas deslocadas

Madagascar: inundações e deslizamentos de terra pelas fortes chuvas e ventos seguem representando um possível perigo para a população local (Foto/Reuters)

Madagascar: inundações e deslizamentos de terra pelas fortes chuvas e ventos seguem representando um possível perigo para a população local (Foto/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 11h55.

Antananarivo - Pelo menos 42 pessoas morreram em Madagascar durante a passagem do ciclone "Ava", que deixou também 26 desaparecidos e quase 19 mil pessoas deslocadas, informam nesta sexta-feira os meios de comunicações locais.

De acordo com os últimos dados divulgados pelo Escritório Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (BNGRC, sigla em francês), 29 instalações de saúde também foram danificadas ou destruídas.

O "Ava" já não está mais no país, mas as autoridades mantêm o alerta para algumas localidades perto da capital, Antananarivo, por onde passam rios que podem transbordar.

As inundações e deslizamentos de terra pelas fortes chuvas e ventos seguem representando um possível perigo para a população local, e o número total de afetados pelo "Ava" até o momento é perto de 150 mil pessoas.

No seu curso, o ciclone provocou graves danos materiais e pessoais em todo o país, incluido na capital, onde muitos bairros seguem inundados.

A segunda cidade mais importante, Toamasina, também foi gravemente afetada pelo impacto do "Ava", razão pela qual o presidente malgaxe, Hery Rajaonarimampianina, se deslocou até ali, onde anunciou que o Executivo assumirá os custos de todos os funerais.

Em março do ano passado, o impacto da "Enawo", a tormenta mais forte em uma década, matou dezenas de pessoas e deixou milhares de deslocados.

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