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Sobe para 36 o número de mortes em incêndios em Portugal

De acordo com o órgão do governo português, continuam ativos 47 focos de incêndio no país, dos quais 26 são considerados de "importância elevada"

Portugal: a tragédia também deixou 63 feridos (Pedro Nunes/Reuters)

Portugal: a tragédia também deixou 63 feridos (Pedro Nunes/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de outubro de 2017 às 18h44.

Lisboa - Pelo menos 36 pessoas morreram nos incêndios que ocorrem desde a noite de domingo no norte e no centro de Portugal, segundo os últimos dados divulgados nesta segunda-feira pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

A tragédia também deixou 63 feridos - 16 deles em estado grave - e 7 desaparecidos, disse a porta-voz da ANPC, Patrícia Gaspar, em uma entrevista coletiva.

De acordo com o órgão do governo português, continuam ativos 47 focos de incêndio no país, dos quais 26 são considerados de "importância elevada".

Cerca de 4 mil bombeiros, com o apoio de carros e helicópteros de combate a chamas, lutam contra o incêndio, que provocou a retirada de diversas pessoas de povoados inteiros e o fechamento de estradas.

Segundo Gaspar, dois aviões italianos se somarão nas próximas horas ao combate às chamas.

As Forças Armadas portuguesas também estão apoiando os trabalhos de luta contra o fogo com mais de 15 pelotões em ações de monitoramento e retirada de vítimas.

A situação levou o governo do país a declarar três dias de luto oficial, assim como estado de calamidade pública em todos os distritos ao norte do rio Tejo.

Esta nova onda de incêndios acontece apenas quatro meses após a tragédia que afetou a região do município de Pedrógão Grande, no centro do país, onde outra catástrofe parecida causou a morte de 64 pessoas e deixou mais de 250 feridas.

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