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Sobe para 26 número de mortos em atentado em igreja no Cairo

No último dia 11, a Catedral Copta Ortodoxa de São Pedro e São Paulo, no centro do Cairo, sofreu um atentado que horas depois foi reivindicado pelo EI

Cairo: este atentado é o mais grave contra a minoria copta - mais de 10% da população do Egito - desde o ataque de 2011 (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Cairo: este atentado é o mais grave contra a minoria copta - mais de 10% da população do Egito - desde o ataque de 2011 (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 13h23.

Cairo - O número de mortos no atentado perpetrado no último dia 11 contra a Catedral Copta Ortodoxa de São Pedro e São Paulo, no centro do Cairo, subiu nesta terça-feira para 26, informou o porta-voz do Ministério da Saúde do Egito, Sharif Wadia.

A agência oficial de notícias egípcia, "Mena", detalhou que morreu hoje uma menina de 10 anos que estava internada em terapia intensiva com estilhaços no cérebro.

A vítima também tinha uma grave lesão no pulmão provocada pela explosão e estava em coma desde o dia do ataque.

A "Mena" afirmou que o funeral será realizado hoje na própria Catedral, localizada no bairro de Al Abassiya.

Na sexta-feira passada, Wadia informou que o número de vítimas tinha chegado a 25, entre eles o terrorista autor o atentado.

A maior parte das vítimas eram mulheres, já que a explosão aconteceu na bancada reservada a elas na igreja, localizada à esquerda do altar, segundo testemunhas.

O ataque foi reivindicado dois dias depois pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), enquanto as autoridades egípcias anunciaram que o autor foi um jovem de 22 anos, que detonou um colete com explosivos no dentro da igreja.

Este atentado é o mais grave contra a minoria copta - mais de 10% da população do Egito - desde o ataque com carro-bomba na madrugada de 1º de janeiro de 2011 na igreja Al Qidiseen (Os Santos), na cidade litorânea de Alexandria, no qual morreram 23 pessoas.

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