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Sobe para 26 número de mortos em ataque a hotel em Burkina

Pelo menos 26 pessoas morreram e outras 56 ficaram feridas no ataque contra o hotel Splendid, em Ouagadogou


	Soldados próximos a ataque em hotel em Burkina Faso
 (REUTERS)

Soldados próximos a ataque em hotel em Burkina Faso (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2016 às 12h41.

Ouagadogou - Pelo menos 26 pessoas morreram e outras 56 ficaram feridas no ataque contra o hotel Splendid, em Ouagadogou, perpetrado por um comando da Al Qaeda, segundo o último balanço divulgado pelo governo de Burkina Fasso.

"A situação está sob controle em geral, mas é possível que haja algum infiltrado em alguma parte", advertiu o primeiro- ministro, Paul Kaba Thiéba, depois de se reunir com o gabinete para avaliar a situação.

Esta nova apuração eleva em 3 o número de vítimas mortais desde o primeiro relatório oficial, divulgado pelo presidente do país, Christian Kabore.

Thiéba informou que 156 pessoas foram resgatadas durante a operação do exército, 126 delas no interior do hotel Splendid e outras 30 em um restaurante próximo.

Três jihadistas morreram durante esta operação de libertação dos reféns, acrescentou.

O primeiro-ministro reiterou a condenação de seu governo diante deste "ato terrorista" e decretou 72 horas de luto nacional.

As forças de segurança aconselharam os cidadãos a evitarem os arredores da região, já que outra operação, de rastreamento, foi iniciada para garantir que nenhum dos jihadistas se escondeu em lugares próximos.

A contraofensiva do exército ao hotel começou à 1h30 (23h30 de sexta em Brasília) e contou com a participação de forças especiais francesas e agentes dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, que têm bases militares no país para lutar contra o terrorismo jihadista no Sahel.

O hotel foi tomado ontem à noite por um comando da AQMI, que detonou um carro-bomba na entrada e depois começou a disparar indiscriminadamente em hóspedes e funcionários.

A Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) também reivindicou o ataque contra o hotel Radisson Blu, um conhecido estabelecimento entre a comunidade expatriada na capital do Mali, Bamaco, que deixou 19 mortos.

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