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Sobe para 236 o total de mortos no Nepal após piores chuvas em 50 anos

Ao longo de quatro dias de operações contínuas de busca e salvamento, mais de 4.500 pessoas foram resgatadas

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 1 de outubro de 2024 às 09h46.

O número de mortos nas inundações e deslizamentos de terra causados ​​pelas chuvas no Nepal subiu para 236, enquanto as equipes de resgate continuam buscando 30 pessoas desaparecidas após a nação do Himalaia decretar três dias de luto.

A catástrofe, que começou na quinta-feira passada com chuvas incessantes, deixou regiões devastadas e milhares de desabrigados.

Além das mortes, até o meio-dia desta terça-feira, 29 pessoas ainda estavam desaparecidas e pelo menos 143 ficaram feridas, disse à Agência EFE o superintendente-geral e porta-voz da Polícia Armada, Kumar Neupane.

Ao longo de quatro dias de operações contínuas de busca e salvamento, mais de 4.500 pessoas foram resgatadas.

Segundo Neupane, as fortes chuvas causaram um elevado nível de destruição, danificando 1.769 casas e 55 pontes, especialmente nas províncias de Bagmati e Koshi, na fronteira com o Tibete.

Especialistas em saúde se apressaram para alertar para as consequências destes eventos com risco aumentado de surtos de doenças transmitidas pela água e pelo ar.

“Com a maior parte das fontes de água contaminadas pelas chuvas e inundações, começaram a crescer os casos de doenças transmitidas pela água e pelo ar”, explicou à EFE o médico especialista em doenças e infecções tropicais, Sher Bahadur Pun.

“Os problemas podem piorar se a situação não for levada a sério”, advertiu.

Em Katmandu, epicentro das chuvas, o nível das águas recuou, melhorando a situação na capital, sem previsões meteorológicas de novas chuvas.

Este episódio de chuvas fortes é atribuído à época das monções no Nepal, que normalmente começa em meados de junho e termina no final de setembro, embora neste ano vá se prolongar até a primeira semana de outubro.

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