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Sob denúncia, Transportes é pasta líder de gasto do PAC

Além de ser recordista de gastos no Programa de Aceleração do Crescimento, algumas obras do ministério tem irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União

Ministra Miriam Belchior deve anunciar o balanço oficial de seis meses do PAC. O Ministério dos Transportes é responsável por 48% do dinheiro liberado para o programa (Renato Araújo/Agência Brasil)

Ministra Miriam Belchior deve anunciar o balanço oficial de seis meses do PAC. O Ministério dos Transportes é responsável por 48% do dinheiro liberado para o programa (Renato Araújo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 18h40.

São Paulo - Alvo de denúncias de irregularidades desde o início do mês, o Ministério dos Transportes é também o recordista de gastos no balanço de seis meses do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que reúne as prioridades do governo. Entre as obras que receberam recursos públicos, estão algumas com indícios de irregularidades apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), segundo levantamento feito pelo Estado.

O balanço oficial de seis meses do PAC está previsto para ser anunciado na sexta-feira pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Sozinho, o Ministério dos Transportes é responsável por 48% do dinheiro público liberado para projetos do PAC até o final de junho, embora a lei do Orçamento Geral da União autorize um volume maior de gastos para o Ministério das Cidades em 2011.

Cruzamento dos gastos registrados pelo Tesouro Nacional com a lista de obras com irregularidades apontadas pelo TCU mostra que houve repasse de dinheiro público a pelo menos uma obra que o tribunal mandou paralisar. É o caso da Ferrovia Norte-Sul, em Tocantins, com mais de R$ 100 milhões liberados das despesas autorizadas apenas em 2011. A Valec informou que trabalha para sanar as irregularidades.

Desde o início das demissões no Ministério dos Transportes, há pouco mais de três semanas, novas contratações de projetos estão suspensas. A faxina na pasta pode afetar a liderança nos gastos do PAC. Até o final de junho, o ministério havia desembolsado R$ 5,9 bilhões para obras do programa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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