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Só sete cidades têm pleno acesso a coleta seletiva

Em dois anos, houve aumento de apenas 9,3% no número de municípios que fazem coleta seletiva no País

Coleta seletiva cresceu muito pouco nas cidades brasileiras (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Coleta seletiva cresceu muito pouco nas cidades brasileiras (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - Apenas sete municípios brasileiros conseguem atender toda a população com serviços de coleta seletiva: Santos, Santo André, São Bernardo do Campo (os três em São Paulo), Itabira (MG) e as capitais Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO).

Em dois anos, houve aumento de apenas 9,3% no número de municípios que fazem coleta seletiva no País: eram 405 em 2008 e hoje são 443. O total equivale a 8% dos municípios brasileiros.

Os dados fazem parte do documento Ciclosoft 2010 do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo. A pesquisa teve início em 1994 e é realizada a cada dois anos pela entidade.

Na avaliação de André Vilhena, diretor executivo do Cempre, a coleta seletiva ainda não entrou na lista de prioridades dos prefeitos no Brasil. “O projeto nasce sem abrangência significativa, demora para crescer e às vezes não evolui”, diz. Mas ele considera que, com a sanção presidencial da Lei de Resíduos Sólidos, os dirigentes ficarão mais engajados.

"A lei obriga a fazer a coleta seletiva em um prazo de quatro anos. Podemos ter um salto, dobrar ou triplicar essa quantidade", afirma. Atualmente, os programas de coleta seletiva estão concentrados nas Regiões Sudeste (221 municípios no total) e Sul (159 municípios). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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