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Só royalty não basta para conta carvão, afirma Pimentel

Os recursos dos royalties pagos são apenas parte do faturamento da operação, segundo o ministro de Dilma

"O royalty é pouco", disse Fernando Pimentel a jornalistas, durante o seminário "Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para a Cooperação Econômica" (Alexandre Battibugli/EXAME)

"O royalty é pouco", disse Fernando Pimentel a jornalistas, durante o seminário "Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para a Cooperação Econômica" (Alexandre Battibugli/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 16h12.

Rio de Janeiro - A "conta carvão", denominação para a conta de recebíveis que o governo brasileiro quer criar para financiar projetos em Moçambique, deve ter como garantia recursos dos royalties pagos pela exploração da mina de Moatize e parte do faturamento da operação. A afirmação é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

"O royalty é pouco", disse a jornalistas, durante o seminário "Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para a Cooperação Econômica", realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, no segundo semestre deste ano, o ministério deve ter fechado o desenho da "conta carvão". A ideia é replicar o modelo usado em Angola, onde foi criada uma conta de recebíveis tendo o petróleo como garantia.

Pimentel acrescentou que a Vale está auxiliando no processo. "A Vale está disposta a colaborar, porque é de interesse dela também. Ela vai ter obras de expansão lá, que podem ser financiadas (por meio desse instrumento)", declarou o ministro. A mina de Moatize é explorada pela Vale em parceria com o governo local.

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